Angola é uma paixão.
O meu coração!
Algo que me move sem condição.
Nem eu entendo tamanha escravidão.
Como serva masoquista
te sigo nessa luta desmedida
onde os prédios se desenvolvem.
Vivo-te plenamente
serenamente
Na certeza que tu Angola
te libertarás de complexos
e de idiotas avessos
serás mãe e avó
mas nunca tó-tó!
Te cuyo bué ngola wéeeeeeeeeee.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Manifesto histórico
"Saber é poder"
A imagem actual de um país encontra-se presa, amarrada a um passado conhecido ou desconhecido. Os desajustamentos prendem-se com a realidade vivida. O cenário sócio-económico que nos caracteriza advém concerteza de soluções encontradas face à realidade existente. A liberdade futura é inegável perante uma democracia prematura. O presente sem esqueleto serve de base a esse futuro que se pretende vitorioso. A vitória será certa quando as vozes dos avós apaziguarem a mente dos jovens. Há que contrapor os fazedores da opinião com uma história. A história não se escreve num artigo de opinião, mas em enciclopédias disponíveis em todas as bibliotecas. A história não se conta numa reportagem de televisão, mas estuda-se e investiga-se nos relatos e documentos existentes. Há que haver um estudo sério da história para recuperar e dar a conhecer a manifesta identidade histórica de Angola,sem colocar em risco a unidade nacional. O que se procura é a busca de uma verdade iluminada e esclarecedora, que irrefutavelmente, perfurará a barreira dos radicalismos e da desinformação. Só o conhecimento traz o progresso, porque como dizia o célebre Marquês de Pombal: "Saber é poder!"
Claro que este estudo não limita crescimento actual apenas o solidifica, transformando-o num desenvolvimento sustentável.
A imagem actual de um país encontra-se presa, amarrada a um passado conhecido ou desconhecido. Os desajustamentos prendem-se com a realidade vivida. O cenário sócio-económico que nos caracteriza advém concerteza de soluções encontradas face à realidade existente. A liberdade futura é inegável perante uma democracia prematura. O presente sem esqueleto serve de base a esse futuro que se pretende vitorioso. A vitória será certa quando as vozes dos avós apaziguarem a mente dos jovens. Há que contrapor os fazedores da opinião com uma história. A história não se escreve num artigo de opinião, mas em enciclopédias disponíveis em todas as bibliotecas. A história não se conta numa reportagem de televisão, mas estuda-se e investiga-se nos relatos e documentos existentes. Há que haver um estudo sério da história para recuperar e dar a conhecer a manifesta identidade histórica de Angola,sem colocar em risco a unidade nacional. O que se procura é a busca de uma verdade iluminada e esclarecedora, que irrefutavelmente, perfurará a barreira dos radicalismos e da desinformação. Só o conhecimento traz o progresso, porque como dizia o célebre Marquês de Pombal: "Saber é poder!"
Claro que este estudo não limita crescimento actual apenas o solidifica, transformando-o num desenvolvimento sustentável.
Os meninos dos olhos azuis
Numa conversa de café ouvi alto e a bom som: que o Lula culpa os meninos de olhos azuis pela crise mundial! Os meninos de olhos azuis? Mas que raio! afinal não foram os pretos! Oh Lula! Desculpa lá...mas queres dar cabo da História Mundial! Calma lá! Os meninos de oLhos azuis são os anjos...e os pretos, índios, aqueles tipo amarelo das Arábias...esses é que são os confusionistas Lula. Ai Lula! que queres tu! procurar inverter a história? só faltou dizeres os meninos loiros de olhos azuis! aí seria o fim da macacada! nem penses nisso! culpa antes os mulatos...pois! também é verdade não podem ser sempre os mesmos (os índios e os pretos)...claro. é isso culpa os mulatos, por favor! Mas não os meninos de olhos azuis...bolas Lula! até parece que não vês as novelas da globo! Bolas Lula! queres mudar o rumo da história!!!!!????
Jogos da Lusofonia
Mais uma vez realizou-se um esforço de reunir países com a mesma identidade linguística, com o lema " a União é mais forte que a Vitória". Um esforço que se pretendia pleno de simbolismo, mas no final de todas as contas, oco e vazio, como o Cavaco Silva na cerimónia de abertura. Não se entende que um alto dignatário de um país como Portugal, anfitrião de centenas de pessoas vindas dos quatro cantos do mundo não se digne a recolher, porque inventar acredito que fosse pedir demais, duas ou três frases que conferissem elevação ao momento. Ele manteve-se pela frase protocolar " Declaro aberto"... os jogos da Lusofonia... Um muito obrigado! Por essas palavras memoráveis...confesso que nunca mais esquecerei essa frase de protocolo tão iluminada. Compreenda que estavamos ali todos a olhar para si e à espera talvez de alguma sabedoria, de uma motivação para continuar, de algo que nos fizesse acreditar que estar ali não era um mero acaso, era algo fundamental para a união dos povos. Acredito que estivesse altamente cansados pelo cargo que exercem, e por isso, limitou-se a declarar...mas quando é assim, é necessário reconhecer o cansaço e permitir aos verdadeiros símbolos da Lusofonia o acesso ao palco. E quem melhor para esse lugar do que a Rosa Mota: incansável no seu voluntariado, incansável na sua procura de união de vários povos, incansável na sua motivação aos restantes voluntários e desportistas. E sim ela, esteve imparavel desde a primeira hora pemitindo que os Jogos da Lusofonia, decorressem com muita dignidade, igualdade e fraternidade.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Angola
Mãêeeeeee
só lamento
só tristeza
pot ti kianda
não te vejo a crescer
apenas a fazer crescer
mãeeeee
prédios, mais prédios,
e nada mais...
só lamento
só tristeza
pot ti kianda
não te vejo a crescer
apenas a fazer crescer
mãeeeee
prédios, mais prédios,
e nada mais...
Nuvem de fumo
No meio de uma nuvem de fumo, debato-me para entrar na dimensão do passado. Esse passado que nos faz ter medo de seguir em frente. Esse passado que teima em se fazer repetir! Consciencializo-me que o tenho de desmistificar sem procurar culpados, mas sim marionetas de um teatro mundial. E quanto mais mergulho nesse universo de relatos mais me sinto com vontade de viver apenas o presente...mesmo com a ameaça de encontrar o passado mais à frente, num futuro bem recente. E quanto mais voltas dou à minha pobre mente mais me convenço de que o tempo não existe; pois se o mesmo tempo se repete num passado que se confunde com o presente e até mesmo com o futuro...que tempo é este? percebe-se que vivemos sempre o mesmo tempo com pequenas alterações...e a história, essa repete-se vezes sem conta, dando-nos a tal hipótese de fazer melhor. E é nesta pequena hipótese de evolução que me agarro e me sustento para continuar a procurar essa verdade que o sofrimento, a culpa e o alcool escondem. É perante lágrimas que as histórias vão saindo em forma de lamento...não é fácil fazer as pazes com o passado.
Porém nestas histórias, há quem queira ser quem nunca foi! E à procura de um protagonismo lançam para o ar uma história que nada tem que ver com a verdade. Mas a verdade ecoa e lentamente se dá a conhecer.
Porém nestas histórias, há quem queira ser quem nunca foi! E à procura de um protagonismo lançam para o ar uma história que nada tem que ver com a verdade. Mas a verdade ecoa e lentamente se dá a conhecer.
domingo, 5 de julho de 2009
Na morte, apenas um lamento!
Num mundo sem igual, na tal África desigual, fomos traídos por quem menos esperavamos. Fomos traídos e encaminhados à morte. Fomos traídos, em pleno silêncio do rei. Ele que sabia, onde nos encontravamos e de nosso desfecho, se anestesiou no alcool até não poder mais. Enquanto a dor nos invadia a alma...essa dor espiritual que se soprepunha à física, ele se esvaía num vómito alcoolizado, que mais tarde o mataria de cirrose. Enquanto a dor nos libertava, o seu ódio o consumia! O poeta fingidor, tornava-se num traidor e ditador...essa vil cobardia o levou à morte. Mesmo não havendo uma arena, onde no seu púlpito, o imperador inclina o dedo para as covas terrenas, esse momento em que o olhar se virou para baixo consentindo a morte de milhares, jamais lhe saíu da alma. Enfim, julgado pela sua consciência, o alcool lhe perpetuou momentaneamente a vida, mas não o salvou. Nada mais mortal, que o peso de consiência.
Sim, a morte veio para nós como um alívio perante a tortura. Sim, foi uma libertação, a bala que me penetrou a carne. Na morte apenas um lamento, que me faz perpetuar a alma por cá...tu filho! Mais nada! Tudo fiz por convicção! Tudo dei por ideias que considerava serem cruciais. Perdoa-me se errei. Se te deixei- corrijo- se te deixamos, mas nada me fazia prever tamanha traição. Morri sedenta de te ver. Morri desejosa de te abraçar e consolar. Mas tudo na vida tem um fim, e nada se faz por acaso. Era este o meu destino que espero te liberte de qualquer final semelhante; peço a Deus que o karma termine em nós que morremos...porque há quem defenda que as vidas se repetem, mas que nada de semelhante se repita contigo. Eu já te libertei! Não vivas estas tragédias pessoais que se acumulam nesta terra! Liberta-te e sê feliz...
Sim, a morte veio para nós como um alívio perante a tortura. Sim, foi uma libertação, a bala que me penetrou a carne. Na morte apenas um lamento, que me faz perpetuar a alma por cá...tu filho! Mais nada! Tudo fiz por convicção! Tudo dei por ideias que considerava serem cruciais. Perdoa-me se errei. Se te deixei- corrijo- se te deixamos, mas nada me fazia prever tamanha traição. Morri sedenta de te ver. Morri desejosa de te abraçar e consolar. Mas tudo na vida tem um fim, e nada se faz por acaso. Era este o meu destino que espero te liberte de qualquer final semelhante; peço a Deus que o karma termine em nós que morremos...porque há quem defenda que as vidas se repetem, mas que nada de semelhante se repita contigo. Eu já te libertei! Não vivas estas tragédias pessoais que se acumulam nesta terra! Liberta-te e sê feliz...
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