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terça-feira, 7 de julho de 2009

Nuvem de fumo

No meio de uma nuvem de fumo, debato-me para entrar na dimensão do passado. Esse passado que nos faz ter medo de seguir em frente. Esse passado que teima em se fazer repetir! Consciencializo-me que o tenho de desmistificar sem procurar culpados, mas sim marionetas de um teatro mundial. E quanto mais mergulho nesse universo de relatos mais me sinto com vontade de viver apenas o presente...mesmo com a ameaça de encontrar o passado mais à frente, num futuro bem recente. E quanto mais voltas dou à minha pobre mente mais me convenço de que o tempo não existe; pois se o mesmo tempo se repete num passado que se confunde com o presente e até mesmo com o futuro...que tempo é este? percebe-se que vivemos sempre o mesmo tempo com pequenas alterações...e a história, essa repete-se vezes sem conta, dando-nos a tal hipótese de fazer melhor. E é nesta pequena hipótese de evolução que me agarro e me sustento para continuar a procurar essa verdade que o sofrimento, a culpa e o alcool escondem. É perante lágrimas que as histórias vão saindo em forma de lamento...não é fácil fazer as pazes com o passado.

Porém nestas histórias, há quem queira ser quem nunca foi! E à procura de um protagonismo lançam para o ar uma história que nada tem que ver com a verdade. Mas a verdade ecoa e lentamente se dá a conhecer.

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