"Do que temos conclui-se que, dentre as causas que principalmente se opõem ao progresso da província, figuram as ideias desses falsos civilizadores, que olham para o indígena branco, preto ou mulato com tal ou qual desdém, e como tais indignos de consideração de com eles entrarem em competência...Para destruir esta preocupação altamente oposta ao progresso social, é necessário que o governo mande proscrever esses sentimentos selvagens e bárbaros, fazendo conhecer que todas as classes, concorrendo para o bem da sociedade, nenhuma é desprezível, antes pelo contrário dignas de consideração pelo serviço que prestam." Cónego António José de Nascimento in Solemnia Verba.
"Estas linhas em nada poderão melindrar os europeus residentes nesta província que até hoje se têm portado como cavalheiros e têm convivido com os indígenas, despidos de ódio de raça:alvejam apenas o articulista e todos aqueles advogam a sua causa." Castanheira Nunes in Réplica.
E posto isto basta acrescentar que é triste que estes textos ainda se mantenham tão actuais e que a história se repita...mas que desta vez o final é só um: A PAZ! Porque a Vitória é Certa!
Por isso que a indiferença não seja regra; que os olhares não se baixem perante a calúnia e a maldicência...ninguém é dono da verdade! Ninguém dono de ninguém! E a liberdade deve ser um valor fundamental nas relações entre povos.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
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