sábado, 20 de julho de 2013
Aldeia de Deus na visão de Albano Pedro
Muito lhe agradeço o gesto de simpatia ao enviar-me os seus livros. Desculpe por não fazê-lo antes pois tive dificuldades em contactar consigo por esta mesma via. As vezes carregamos a mensagem mas ela acaba não sendo enviada. Dizer que gostei das obras é o mesmo que não ler e querer ser simpático. Não gostei, apreciei. O primeiro impacto que tive foi a aura muito densa de esoterismo que se esnventra pela sua obra. É elevadíssima e concorre com poucas que conheço no nosso mercado. Uma semelhança podia aproximá-la a estilistica de Mia couto, porém este é místico... tal como de alguma forma combinas no seu estilo. A Aldeia de Deus (um roteiro post mortem) em que se sente a recorrencia entre a existência real e a inexistência humana de um personagem num tempo poética e filosófica. É também um desmistificar dos códigos ético-estéticos dos povos Lundas que me parece ser a sua inclinação, a dar pelo cognome que adoptas (não sei, são apenas ilações).
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