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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Óbitos - Luta contra a Sida

O meu dia correu lentamente numa lânguida melancolia de quem vive passando ao lado da morte na mormalidade do dia-a-dia. E no espaço Baía consegui retirar da mente alguma tristeza na companhia de amigos como o Nguimba Ngola, Ngonguita Diogo e Jorge Bastos. Há mágoas que só a amizade apaga.
No entanto, e porque a vida tem de andar para a frente, reconheço que há muita tristeza neste mundo. Muita mesmo.
Especialmente neste dia de Luta contra a Sida.
É urgente resolver o problema da Sida. É uma doença terrível no sentido em que asfixia as pessoas num sentimento estigmatizante. Uma doença injusta que ataca realmente o que o ser humano tem de melhor: O AMOR. Esta doença é contra o Amor, na medida em que leva a que na intimidade exista desconfiança.
Urge mais do que tudo encontrar vacinas e soluções preventivas de maior eficácia.

Ouvi dizer e bem que é algo associado à promiscuidade. Mas a Sida, hoje em dia, é geral e tirando aqueles que agem de má-fé contaminando propositadamente, não se pode falar em culpados. Ninguém está livre de ser contaminado e de contaminar. De vítima facilmente passas a culpado. Numa roda onde a força deve ser empregue em arranjar solução e não culpados!

E por isso me viro para os líderes de farmacêuticas será que é assim tão impossível uma solução para a cura? Custa a querer que num mundo onde tudo se inventa, ainda não se tenha inventado o milagre para a sida.

Por outro lado, referir que ninguém se deve sentir apto para discriminar alguém; e que a Sida é só mais uma doença, igual a todas as outras, que com o tratamento adequado poderá ter uma boa esperança de vida.

Assim, acima de tudo, protejam-se e não percam a esperança, a vacina pode estar mesmo aí a chegar.

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