"Meu irmão!
...os homens valem pelo seu valor intrínseco, e não pelo valor que as pessoas lhe dão".Américo Boavida em carta para Diógenes Boavida
Hoje é daqueles dias em que o Pai Boavida, médico de profissão, me daria uma jeitão. Estou com gripe, congestionada, febril e a necessitar de mimos (tou doentinha!)Mas tudo isto, é ultrapassado por um dia entre livros. E como sempre, aproveito para fazer uma pequena reflexão...do que vou apreendendo. Então aproveito para falar do livro: Américo Boavida - Tempo e Memória (1923-1968)de Fernando Correia.
Neste livro reconstrói-se a vida de Américo Alberto de Barros e Assis Boavida, considerado por muitos, "um dos mártires e heróis do panteão nacional da Pátria Angolana".
Actualmente dá nome ao Hospital da Universidade Agostinho Neto - Faculdade de Medicina.
No livro há relatos, fotos do trabalho humanitário e médico prestado por Américo Boavida à população rural angolana.
Neste percurso também há uma história de amor; O Amor inter-racial entre Américo Boavida e Conceição Boavida. Ambos não cederam à pressão da população branca e negra que exigia a separação. Não se aceitava que um negro namorasse uma branca! Oh Vidas!
E assim, me continuo a deliciar com mais uma história da nossa história.
Parabéns ao Historiador Fernando Correia que realizou um trabalho de pesquisa, compilação e redacção fabuloso, num total de 500 páginas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
A História da terra que nos viu nascer está recheada destes episódios. Obrigada. Fernando Correia.
Postar um comentário